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sábado, 29 de outubro de 2016

Dia 29 de outubro Dia Nacional do Livro

Origem do Dia Nacional do Livro


O Dia do Livro surgiu em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Livro, em 1810, pela Coroa Portuguesa. Na época, D. João VI trouxe para o Brasil mais de sessenta mil objetos. O acervo era composto por medalhas, moedas, livros, manuscritos, mapas, da Real Biblioteca Portuguesa, formando o princípio da Biblioteca Nacional do Brasil (fundada em 29 de outubro de 1810).Da data da fundação até por volta de 1914, para se fazer consultas aos materiais da biblioteca era necessária uma autorização prévia.
O Brasil começou a editar seus próprios livros em 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia. O primeiro livro a ser editado foi "Marília de Dirceu", do escritor Tomás Antônio Gonzaga.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Amar

Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer a sua companhia. Precisamos exercitar a honestidade e, principalmente, o respeito com o outro. AMAR é definitivamente uma escolha que pede responsabilidade.

Agir

Quaisquer que sejam os seus sonhos e suas verdades, faça algo para que se tornem realidade. Não importa quantas dificuldades encontrará pela frente nem o tempo que levará para colher os frutos de suas ações. O importante é AGIR

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Frases 1

"Nenhuma atividade no bem é insignificante... As mais altas árvores são oriundas de minúsculas sementes."
Chico Xavier

sábado, 30 de abril de 2016

Contas fáceis ou difíceis?

Vocês não devem fazer as contas,
o desafio é separar as contas em dois tipos:  
Contas fáceis e Contas difíceis.
1050-30
100-4
2000-768
200x30
15x10
4444-11
701-50
8x8
2000x15
5x8-40
735/12
10+30-10
30x10
888/8
549/9
4x20
86/2
7x8
71/7
-2010+15
625-1
100-10
3000-1500
540/5
638-12

O Amor

O amor é uma coisa imprevisível, é melhor enfrentar do que fugir e depois não poder voltar!

Love is an umpredictable thing, it is better to face than to escape and then not be able to return!


El amor es ena cosa impredicible, es mejor enfrentar que escapar y no ser capaz de volver!


L'amour est une chose imprévisible,il est préférable de faire face que de fuir et ne pas être en mesure de revenir!


Die Liebe ist eine inberechenbare Sache, ist es besser zer Gesicht als weg zu laufen und dann nicht zuruckkeheen konnen!

Ouvir-te

Ouço-te ao longe
Ouço-te alegre
Pois cantas, encanta.
Suave e breve.

Ouço-te ao longe
Canoro sussurro
Enaltecendo o sol
Invadindo os muros.

Ouço-te ao longe
Ouço-te convidativo
Há bendizer o dia
Qualquer que seja o motivo

Ouço-te ao longe
No seu canto há pureza
Traz paz a minh'alma
Acalanto, beleza.

Ouço-te ao longe
Indefeso passarinho
Criatura esplêndida
Que faz do mundo seu ninho.

Neucelia Félix

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Revolta da Chibata


Introdução 

A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910. 

Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros. 
Causas da revolta 
O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta. 
O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo. O clima ficou tenso e perigoso.

Reivindicações
O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil).
Segunda revolta 
Diante da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos. Porém, após os marinheiros terem entregues as armas e embarcações, o presidente solicitou a expulsão de alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção de borracha. 
O líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de Alienados. No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta.
Conclusão: podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República. Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Tiradentes



Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal[1] , batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro,minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou nos domínios portugueses no continente americano (Brasil colonial,1530-1815), mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem. Seu nome está inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, desde 21 de abril de 1992.

quarta-feira, 13 de abril de 2016


Resultado de imagem para orquídeas

Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordemAsparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais. Maioritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre asárvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes. Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro oumeristemagem.

A respeito da enorme variedade de espécies, pouquíssimos são os casos em que se encontrou utilidade comercial para as orquídeas além do uso ornamental. Entre seus poucos usos, o único amplamente difundido é a produção de baunilha a partir dos frutos de algumas espécies do gênero Vanilla, mas mesmo este limitado pela produção de um composto artificial similar de custo muito inferior. Mesmo para ornamentação, apenas uma pequena parcela das espécies é utilizada, pois a grande maioria apresenta flores pequenas e folhagens pouco atrativas. Por outro lado, das espécies vistosas, os orquidicultores vêm obtendo milhares de diferentes híbridos de grande efeito e apelo comercial.

Apesar da grande maioria das espécies não serem vistosas, o formato intrigante de suas floresé muito atrativo aos aficcionados que prestam atenção às espécies pequenas. Como nenhuma outra família de plantas, as orquídeas despertam interesse em colecionadores que ajuntam-se em associações orquidófilas, presentes em grande parte das cidades por todo o mundo. Estas sociedades geralmente apresentam palestras frequentes e exposições de orquídeas periódicas, contribuindo muito para a difusão do interesse por estas plantas e induzindo os cultivadores profissionais a reproduzir artificialmente até espécies que poucos julgariam ter algum valor ornamental, contribuindo para diminuir a pressão sobre a coleta das plantas ainda presentes na natureza.

Os Benefícios da Romã



Os Benefícios da Romã são inumeráveis. Além de ser saudável, a Romã também é deliciosa. AsRomãs são um excelente fonte de antioxidante, anti-virais e anti-tumorais. Além das vitaminas, tais como Vitamina A, Vitamina C , Vitamina E e Ácido Fólico. Além disso, A Romã possuir três vezes mais antioxidantes do que o Vinho e o Chá Verde. As Romãs são conhecidas principalmente por cura os problemas relacionados com o coração e por manter uma boa circulação do sangue e outros benefícios incluem problemas de estômago, câncer, problemas dentários, osteoartrite, anemia e diabetes.

Os Benefícios da Romã pode ser apreciado por consumi-las de várias maneiras. Você pode levá-las na forma de um suco ou você pode comer suas sementes. A Romã têm sido tradicionalmente usada para limpar a pele e reduzir a inflamação. O Sumo da Romã, também pode ser útil para o tratamento de dores de garganta.
OS BENEFÍCIOS DA ROMÃ:
Benefícios da Romã Para Estômago: A casca da Romã, e folhas são usadas para doenças do estômago ou diarréia causada por qualquer tipo de problemas digestivos. Beber o chá feito das folhas desta fruta também ajuda alivia os problemas digestivos. O Suco de Romã também é usado para o tratamento de problemas como disenteria e cólera.


Benefícios da Romã Para Coração:
A ingestão regular de Suco de Romã pode manter um bom fluxo de sangue no corpo. Devido a esta propriedade, que, posteriormente, diminui o risco de ataques cardíacos e derrames. Os antioxidantes que estão presente na Romã ajuda a manter o colesterol ruim de ganhar qualquer presença significativa e, assim, mantém as artérias limpas de quaisquer coágulos. Os coágulos são diminuídos porque Romã têm a capacidade de tornar o sangue mais fino.

Benefícios da Romã Para o Câncer: A Romã é uma excelente fontes em antioxidantes chamados flavonóides. Estes flavonóides são conhecidos por serem eficazes na neutralização radicais livre que causam câncer. Pessoas que enfrentam alto risco de câncer de próstata e câncer de mama deve começar a beber o Suco de Romã, uma vez que irá ajudá-los a reduzir o risco de desenvolver câncer. O consumo regular de Romã podem reduzir os níveis de PSA no corpo e ajudar na luta contra as células cancerígenas existentes no corpo.

Benefícios da Romã Para os Dentes: Uma das melhores vantagens da Romã é que o seu sumo, juntamente com as suas propriedades anti-bacterianas e anti-virais, ajuda a reduzir os efeitos da placa bacteriana e protege contra várias doenças orais.
Benefícios da Romã Para Osteoartrose: A Romã ajuda a reduzir as doenças de muitas formas, incluindo aterosclerose e osteoartrite. Os danos que são causados devido ao espessamento e endurecimento da parede arterial e nas cartilagens e articulações podem ser curadas pela sua ingestão. Além disso, as Romãs são capazes de impedir a criação de enzimas que são responsáveis pela quebra do tecido conjuntivo no interior do corpo.

Benefícios da Romã Para Anemia: A Romã Ajuda a manter um o fluxo sanguíneo saudável.

Benefícios da Romã Para Diabetes: Para os pacientes diabéticos, o Suco da Romã podem reduzir o risco de várias doenças coronárias. Juntamente com isto, há uma redução no endurecimento das artérias, que podem inibir o desenvolvimento de diversas doenças cardíac
as.

sábado, 9 de abril de 2016

Emojipedia – Saiba o significado de cada emoticon e emojis existente.


Emoticons surgiram muito tempo atrás (mais do que a maioria das pessoas imagina, sério) para transformar expressões humanas em caracteres, uma forma de deixar mais claro a emoção por trás das palavras utilizadas. Já os emojis são bem mais recentes.


Os emojis são o conjunto mais famoso de emoticons existente e são um padrão organizada pela Unicode, que ajudam a organizar os mais de 845 emojis existente.Apenas por curiosidade, você sabia que se pronuncia ‘emodi’?A explosão dos aplicativos de mensagem como WhatsApp, Viber, Facebook Messenger que são a geração mais novas dos antigos serviços como ICQ e Microsoft MSN, todos com suporte aos emojis, as famosas “carinhas animadas”. Esta pode ser considerada uma nova forma de comunicação, como exploramos um pouco neste outro post sobre emojis, emoticons e stickers.
Confira também: Há uma nova proposta para os emoticons nos leitores de telas



Se você as vezes se perde no meio de tantos emoji do WhatsApp ou do teclado do iOS (iPhone/iPad), saiba que a culpa é do fato de esse padrão ter começado lá no Japão – isso explica porque há tantos emojis para comidas tipicamente orientais. Se você quer saber o significado de cada um dos mais de 800 emojis do WhatsApp, a melhor forma é usar o Emojipedia (em inglês, ainda sem tradução):

http://emojipedia.org/

No Emojipedia você pode conferir a descrição e imagem de todos os emojis nas diferentes plataformas em que ele foi reproduzido, além de uma breve descrição (em inglês) de seu significado.

A popularidade dos emojis cresce constantemente, como mostra o número de buscas por esse termo:

A febre pelas carinhas amarelas é tanta que em Maio de 2015 o Instagram anunciou que cerca da metade de todos as descrições de fotos e comentários continham pelo menos um destes caracteres especiais – mais de 63% dos finlandeses usam algum emoticom dentro de comentários e descrições do Instragram. Inclusive um dos blogs oficiais do Instagram tem um profundo estudo sobre o uso dos emojis dentro da rede social.

Cavalo


Os cavalos (Equus caballus) são mamíferos quadrúpedes da mesma família dos asnos, zebras e dos demais equídeos. Esses animais são, desde antigamente, usados como meio de transporte seja para montaria, puxando carroças, ou em campos de batalha nas guerras. Também foram muito utilizados no meio agrícola, arando os terrenos. Até a carne do cavalo já foi utilizada na culinária e sua pele na fabricação de roupas. Atualmente esses animais são mais utilizados para fins esportivos, em competições como corridas, saltos, entre outros. Em corridas, algumas raças podem atingir os 70 km/h.

É indicado que a reprodução dos cavalos ocorra a partir dos 4 anos de idade, pois a fêmea pode parar de se desenvolver caso a gestação ocorra antes dessa idade.Geralmente os donos dos cavalos levam o macho ao encontro das fêmeas na época fértil para que haja inceminação.

A gestação das éguas dura cerca de onze meses. Na hora do parto, a primeira parte do filhote a aparecer é a cabeça. O parto dura de 10 a 30 minutos e deve-se ter, se possível, um veterinário para ajudar em caso de eventual complicação. Após o parto a égua deve descansar por cerca de 5 dias e, nesse período, sua alimentação deve ser leve (cenouras e feno, por exemplo).

Geralmente, meia hora após o nascimento, o potro (filhote de cavalo) começa a mamar. O leite da égua possui enzimas que o protegem contra doenças, além de nutrir o animal. Somente após alguns meses o potro para de mamar e começa a se alimentar de outros tipos de comida.

Os cavalos geralmente se alimentam de grama ou pequenos arbustos sendo que comem também rações industriais. Esse animal pode atingir os 400 kg.
Os cavalos não são animais violentos e só atacam quando são ameaçados, sendo que seu coice pode matar uma pessoa.

Algumas das principais raças:

Andaluz: foi criado no Brasil e é resultado do cruzamento de Lusitanos e Espanhóis. É um animal dócil que aprende facilmente.
Appaloosa: foi trazido da América do Norte por espanhóis. É muito bom para lidar com gado e corridas curtas.
Árabe: É a mais antiga e também a mais pura das raças do mundo. São bons em esportes hípicos e adestramento.
Os cavalos que são vendidos em leilões podem atingir lances maiores de 500 mil reais. Um cavalo bem tratado pode viver de 25 a 30 anos.

terça-feira, 29 de março de 2016

Canguru

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Canguru é o nome genérico dado a um mamífero marsupial pertencente a quatro espécies do género Macropus (ver caixa) da famíliaMacropodidae, que também inclui os wallabees. As características incluem patas traseiras muito desenvolvidas e a presença de uma bolsa (o marsúpio) presente apenas nas fêmeas na qual o filhote completa seu desenvolvimento. O canguru é o animal-símbolo daAustrália, conhecido por seus pulos.

Leão

O leão (Panthera leo) é um felino carnívoro que, hoje e dia, só pode ser encontrado livremente naÁfrica e na Índia. Trata-se do segundo maior felino do planeta, ficando somente atrás do Tigre Siberiano. O peso do macho varia entre 150 a 250 kg, e o da fêmea varia de 120 a 180 kg. Seus dentes caninos podem medir até 5 cm. A coloração destes animais varia de marrom claro a marrom escuro. A cor da juba fica mais escura na medida em que o leão envelhece. Estes mamíferospodem atingir 60 km/h, podem chegar a medir 1.9 m de comprimento, 90 cm de altura e vivem cerca de 20 anos.


Leão. Foto: David L. (Stoic-lamp-post) / Creative Commons 3.0 ND

Conhecido como o rei da selva, seu único predador é o ser humano. Esta espécie de felino alimenta-se de gazelas, girafas, zebras, impalas, búfalos e até mesmo elefantes (geralmente os mais jovens). A caça é feita pelas fêmeas do grupo, que organizam emboscadas e geralmente matam mais presas do que o necessário para o grupo. Embora o macho dificilmente parta pra caçada, é o primeiro a se alimentar, depois de satisfeito, somente depois disso, é permitido às fêmeas e aos filhotes comerem.

Os leões são os únicos felinos que vivem em grupos, na maior parte das vezes, composta por fêmeas, filhotes e, no máximo, alguns poucos machos dominantes. Os leões descansam a maior parte do tempo, este período de descanso pode chegar a 20 horas ao dia, porém são os machos que patrulham e defendem o território do grupo.

As leoas podem ter filhotes a cada dois anos (sendo que em cativeiro a reprodução pode ocorrer anualmente). O tempo de gestação é, em média, de 105 dias e são paridas de duas a três crias por parto. O período de lactação dura somente alguns meses, depois disso, a mãe compartilha o alimento com o filhote e o ensina a caçar. O jovem leão deixa o grupo depois de aproximadamente um ano.

O leão branco é um animal que surge do leão sul africano tendo essa coloração graças a mutações genéticas que tem o nome de leucismo (os animais com esta mutação não são considerados de uma espécie, sendo somente considerados como anomalia genética). Os leões com essa anomalia têm como principais características: pelagem clara (podendo ser branca ou com a coloração amarelo caro) e seus olhos são azuis ou dourados. Sendo que, ao contrário do albinismo, a anomalia que atinge esses leões não causa sensibilidade à luz, porém a coloração branca atrapalha na camuflagem para a caçar, por conseguinte esses leões não conseguem caçar com eficácia. Logo sobrevivem quase que exclusivamente em zoológicos e abrigos para animais selvagens. Os nativos da áfrica do sul acreditam que o leão branco é uma divindade.

Rinoceronte Por Thais Pacievitch


Os rinocerontes são mamíferos herbívoros que vivem em terra. O nome vem das palavras gregasrhino (nariz) e keros (chifre). O chifre, diferente do que se pensa, não é feito de osso, e sim feito de pêlos extremamente compactos que formam uma estrutura muito resistente. Os rinocerontes têm pele espessa, de até 7 cm, e também têm orelhas muito pequenas. Eles não enxergam bem, porém tem ótima audição e olfato. Apesar do tamanho e peso, que variam de acordo com cada espécie, esses animais podem atingir até 80 kmh.
O rinoceronte não se associa muito com outras espécies, porém tem um amigo que o ajuda, o Tchiluanda. O Tchiluanda é um passarinho africano que cata carrapatos e avisa o rinoceronte de inimigos próximos. Há ainda uma crença de que o pássaro guia o rinoceronte para colméias onde este encontra mel, alimento que o mesmo aprecia.




Rinoceronte branco. Foto: Zigomar (Own work) [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia CommonsO rinoceronte tem somente um filhote de cada vez. Após dezessete meses de gestação nasce o filhote, que pesa 25 kg e toma leite materno até dois anos de idade. Ao completar de cinco a sete anos, o filhote passa a viver sozinho, sem ajuda dos pais.
Há 5 espécies de rinocerontes não extintos no mundo:
Rinoceronte Indiano: essa espécie (Rhinoceros unicornis) vive na Ásiae tem um único chifre, medindo cerca de 60 cm.
Rinoceronte Branco: É o maior rinoceronte e o segundo maior mamífero terrestre, perdendo somente para o elefante. Mede 2 metros de altura e 5 metros de comprimento, tendo 4 toneladas de peso. Ele tem 2 chifres, sendo que um deles mede 1,5 metros. Esse animal vive na África, principalmente em áreas desacampadas.
Rinoceronte Java: essa espécie (Rhinocerus sondaicus) está quase extinto. Vive na Ásia, na Indochina, Nepal, Java, na Malásia, em Sumatra, Assam. Ele mede 3 metros e tem 1 chifre.
Rinoceronte Negro: mede 1,5 metros de altura e tem 2 chifres. Esse animal ataca somente quando ameaçado. Ele vive na África (região sul) e é muito caçado.
Rinoceronte de Sumatra: essa espécie vive na Ásia (Sumatra, Tailândia, Malaca, e Bornéu) e tem 2 chifres. Só existem cerca de 300 desses rinocerontes no mundo.
Devido à caça, os rinocerontes são muito raros, sendo que o rinoceronte branco é o menos ameaçado e o de Sumatra, o mais ameaçado de extinção. Os rinocerontes são caçados em busca de seus chifres, que alguns acreditam (embora já provado o contrário) que tenham propriedades medicinais. Um rinoceronte vive até 45 anos.

Foto: Zigomar (Own work) [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedi
a Commons

sábado, 26 de março de 2016

Benefícios da Acerola

A acerola, também conhecida como cereja-das Antilhas, cientificamente Malpighia emarginata ou Malpighia glabra, é uma fruta originária das Antilhas, América Central e América do sul.
Em termos de tamanho, assemelha-se muito a cereja, e pode apresentar-se nas cores vermelha ou amarela, com interior amarelado e subdividido em três sementes de sabor amargo característico.
Sua árvore é chama-se aceroleira, e pode medir aproximadamente 3 metros de altura.
Existem várias espécies de acerolas, sendo as caboclas, cerejas, apodi, frutacor, olivier e rubra as mais cultivadas no Brasil.
Uma acerola pesa, em média, 20 – 40 gramas, mas não se deixe enganar por seu tamanho e peso, pois os benefícios que este pequeno fruto pode oferecer à saúde são incríveis.

VALOR NUTRICIONAL DA ACEROLA
A acerola esconde, em seus 40 gramas de massa suculenta, inúmeros nutrientes. Além de flavonoides, vitaminas A, B1 e B6 ela também apresenta minerais comofósforo, ferro, potássio, magnésio e cálcio.
Outro famoso componente da acerola é o carotenoide, substância responsável pela cor vermelha da fruta, e mais, considerada antioxidante, o que indica queauxilia na prevenção do envelhecimento precoce das células.
Mas seus componentes benéficos não param por aí. A acerola é a fruta que apresenta o maior teor de vitamina C.
Algumas variedades desta fruta alcançam até 5.000 ml de vitamina C por 100 g de polpa. Ainda dentro das estatísticas, a acerola possui 100 vezes mais vitamina C do que o limão, 20 vezes mais do que a goiaba e 10 vezes mais do que o caju ou a amora.
Em outras palavras, consumir 3 a 4 frutinhas destas pode suprir a necessidade diária de vitamina C de um adulto.
Vale ressaltar que quanto mais verde for a fruta, mais vitamina C oferecerá,logo uma fruta verde escura apresentará 90% mais de vitamina C e 50% menos de açúcares.
Ainda, se compararmos a acerola e a laranja, descobriremos algo interessante. A acerola possui mais vitamina A do que a laranja.
Esta vitamina é responsável por prevenir doenças como a cegueira noturna. A quantidade diária recomendada de vitamina A é de 900 microgramas para homens e 700 para mulheres.
Neste sentido, enquanto a laranja nos oferece 20 microgramas dessa vitamina a acerola surge como a campeã em teores, apresentando 76 microgramas.


quarta-feira, 23 de março de 2016

Tipos de solo



O tipo de solo encontrado em um lugar vai depender de vários fatores: o tipo de rocha matriz que o originou, o clima, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação que o recobre e o tempo que se levou para se formar.

Em climas secos e áridos, a intensa evaporação faz a água e os sais minerais subirem. Com a evaporação da água, uma camada de sais pode depositar-se na superfície do solo, impedindo que uma vegetação mais rica se desenvolva.

Já em climas úmidos, com muitas chuvas, á água pode se infiltrar no solo e arrastar os sais para regiões mais profundas.

Alguns tipos de solo secam logo depois da chuva, outros demoram para secar. Por que isso acontece? E será que isso influencia na fertilidade do solo?
Solos arenosos são aquele que têm uma quantidade maior de areia do que a média (contêm cerca de 70% de areia). Eles secam logo porque são muito porosos e permeáveis: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de areia. A água passa, então, com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às camadas mais profundas. Os sais minerais, que servem de nutrientes para as plantas, seguem junto com a água. Por isso, os solos arenosos são geralmente pobres em nutrientes utilizados pelas plantas.




Os chamados solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada por grãos menores que os da areia. Além disso, esses grãos estão bem ligados entre si, retendo água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade do solo e o crescimento das plantas. Mas se o solo tiver muita argila, pode ficar encharcado, cheio de poças após a chuva. A água em excesso nos poros do solo compromete a circulação de ar, e o desenvolvimento das plantas fica prejudicado. Quando está seco e compacto, sua porosidade diminui ainda mais, tornando-o duro e ainda menos arejado.


Solo argiloso.

Solo argiloso compactado pela falta de água.






A terra preta, também chamada de terra vegetal, é rica em húmus. Esse solo, chamado solo humífero, contém cerca de 10% de húmus e é bastante fértil. O húmus ajuda a reter água no solo, torna-se poroso e com boa aeração e, através do processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais necessários às plantas.

Os solos mais adequados para a agricultura possuem uma certa proporção de areia, argila e sais minerais utilizados pelas plantas, além do húmus. Essa composição facilita a penetração da água e do oxigênio utilizado pelos microorganismos. São solos que retêm água sem ficar muito encharcados e que não são muito ácidos.




Terra roxa é um tipo de solo bastante fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas de arenito-basáltico originadas do maior derrame vulcânico que este planeta já presenciou, causado pela separação da Gondwana - América da Sul e África - datada do período Mezozóico. É caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devida a presença de minerais, especialmente Ferro.

No Brasil, esse tipo de solo aparece nas porções ocidentais dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sudeste do Mato Grosso do Sul, destacando-se sobretudo nestes três últimos estados por sua qualidade.




Historicamente falando, esse solo teve muito importância, já que, no Brasil, durante o fim do século XIX e o início do século XX, foram plantadas nestes domínios, várias grandes lavouras de café, fazendo com que surgisse várias ferrovias e propiciasse o crescimento de cidades, como São Paulo, Itu, Ribeirão Preto e Campinas. Atualmente, além do café, são plantadas outras culturas.

O nome terra roxa é dado a esse tipo de solo, devido aos imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café, referindo-se ao solo com a denominação Terra rossa, já que rosso em italiano significa vermelho. E, devido a similaridade entre essa palavra, e a palavra "roxa", o nome "Terra roxa" acabou se consolidando.


O solo de terra roxa também existe na Argentina, aonde é conhecida como "tierra colorada", bastante presente nas províncias de Misiones e Corrientes.

domingo, 20 de março de 2016

Metralhadora Lewis

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 A metralhadora Lewis (ou Metralhadora Automática Lewis) é uma metralhadora leve da época da Primeira Guerra Mundial, de desenho norte-americano foi aperfeiçoada e amplamente usada pelo Império Britânico. Foi usada pela primeira vez em combate na Primeira Guerra Mundial, e continuou em serviço em enumeras forças armadas até o fim da Guerra da Coréia. Era visualmente distinta por causa do largo tubo de resfriamento ao redor do cano e um carregador do tipo tambor montado na parte superior da arma. Era frequentemente usada em aeronaves, quase sempre com o tubo de resfriamento removido, durante ambas as Guerras Mundiais.

 História;
  A metralhadora Lewis foi inventada em 1911 pelo Coronel Isaac Newton Lewis, do Exército Norte-Americano, baseado no trabalho inicial de Samuel Maclean. Apesar de suas origens, a metralhadora Lewis não foi inicialmente adotada pelos militares Norte-Americanos - mais provável por causa de diferenças políticas entre Lewis e o general William Crozier, Chefe do Departamento de Material Militar. Lewis ficou frustrado com a tentativa de persuadir o Exército Norte-Americano a adotar o seu projeto e assim se aposentou. Ele deixou os EUA em 1913 e se dirigiu para a Bélgica (e logo depois, o Reino Unido). Ele estabeleceu a companhia Armes Automatique Lewis em Liege, na Bélgica, para facilitar a produção comercial da arma. Lewis trabalhou de perto com a fábrica Britânica Birmingham Small Arms (BSA), em um esforço para superar algumas das dificuldades de produção da arma. Os Belgas rapidamente adotaram o projeto em 1913, usando o calibre .303 Britânico, e em 1914, a BSA comprou a licença para fabricar a metralhadora Lewis no Reino Unido, que resultou no Coronel Lewis recebendo pagamentos significativos de royalties e se tornando muito rico.
  O início da Primeira Guerra Mundial aumentou a demanda pela etralhadora Lewis, e a BSA começou a produção (sob a designação modelo 1914). O projeto foi oficialmente aprovado para serviço em 15 de outubro de 1915 sob a designação "metralhadora, Lewis, cal.303". Nenhuma metralhadora Lewis foi produzida na Bélgica durante a Primeira Guerra Mundial; toda a fabricação foi realizada pela BSA no Reino Unido e a Savage Arms Company nos EUA.

 
Diferenças entre as metralhadoras Lewis Americana e Britânica;
  A metralhadora Lewis foi produzida somente pela BSA e a Savage Arms durante a Primeira Guerra Mundial e apesar das duas armas serem muito parecidas havia diferenças suficientes para impedir que fossem completamente intercambiáveis. As armas produzidas pela BSA não eram completamente intercambiáveis com outras metralhadoras Lewis da mesma, contudo isso foi retificado durante a Segunda Guerra Mundial.
  A principal diferença entre os dois projetos era que as armas da BSA eram alimentadas por munição calibre .303 Britânica e as armas da Savage eram alimentadas por cartuchos .30-06, o qual nessecitava alguma diferença no carregador junto ao mecanismo de alimentação, ferrolho, cano, extratores, e o sistema de operação a gás. A Savage não fabricou metralhadoras Lewis com o calibre .303 Britânico; o Modelo 1916 e o Modelo 1917 eram geralmente produzidos com o calibre .30-06, alguns exemplares dessas armas foram enviadas para o Reino Unido sobre o programa Emprestimo e Arrendamento durante a Segunda Guerra Mundial.


Detalhes do Projeto;
  A metralhadora Lewis era operada a gás. Uma porção da expansão do gás propelente era expulsado para fora do cano, conduzindo um êmbolo à retaguarda contra uma mola. O êmbolo era encaixado com uma coluna vertical, na sua retaguarda, que andava em uma pista de came helicoidal no ferrolho, girando-o no final de seu percurso próximo da culatra. Isso permitia os três engates na parte traseira do ferrolho engatarem em recessos no corpo da arma para travá-lo em seu lugar. A coluna também carregava o percutor fixado, o qual se projetava através de uma abertura na frente do ferrolho, disparando o próximo cartucho na parte dianteira do percurso do êmbolo.
  A arma foi projetada com um revestimento no cano em alumínio, o qual usava a explosão na boca do mesmo para aspirar ar para dentro da arma e refrigerar o mecanismo interno. Há uma discussão sobre se o tubo de resfriamento era efetivo ou sequer necessário - na Segunda Guerra Mundial muitas arma velhas usadas em aeronaves, as quais não tinham o tubo, foram providas à unidades anti-aéreas da Guarda Nacional Britânica e para aerodrómos britânicos. Outras armas eram usadas montadas em veículos no Deserto Ocidental e não tiveram problemas de resfriamento sem o tubo. Descobriu-se que funcionava apropriadamente sem ele, o que levou a suposição de que Lewis havia insistido na colocação do tubo de resfriamento para mostrar que o seu projeto era diferente dos primeiros protótipos de Samuel Maclean. Somente a Marinha Real manteve os tubos nas suas metralhadoras Lewis anti-aeréas que eram montadas nos deques dos navios.
  A metralhadora Lewis utilizou dois carregadores do tipo tambor diferentes, um contendo 47 cartuchos, o outro 97. Diferente de outros modelos, o tambor da Lewis era acionado mecanicamente por um ressalto em cima do ferrolho o qual operava um mecanismo retentor por meio de uma alavanca.
  Um ponto interessante do projeto foi que ele não usa uma mola enrolada helicoidal tradicional, mas sim uma mola em espiral, muito parecido com uma mola grande de relógio, em um alojamento semi-circular bem na frente do gatilho. A haste operacional tinha o lado inferior dentado, o qual se encaixava com uma engrenagem que tocava a mola. Quando a arma disparava, o ferrolho recuava e a engrenagem girava, apertando a mola até sua resistência alcançar a força de recuo da câmera do ferrrolho. Nesse momento, como a pressão do gás na culatra caiu, a mola desenrolava, virando a engrenagem, a qual, no giro, tocava a haste operacional pra frente para o próximo tiro. Tal como acontece com uma mola de relógio, o recuo da mola da metralhadora Lewis tinha um dispositivo para ajustar a resistência do recuo para variações na temperatura e desgaste. Incomun como parece, o projeto da Lewis provou ser de duradoura confiança, e ainda foi copiado pelos Japoneses e usado extensivamente por eles durante a Segunda Guerra Mundial.
  A cadência ciclica de fogo era de aproximadamente 500-600 tiros por minuto. Pesava 28 lb (12.7 kg), cerca de metade do peso das metralhadoras tipícas da época, como a Vickers, e foi escolhida em parte porque, sendo mais portátil que uma metralhadora pesada, podia ser carregada e usada por um único soldado. A BSA também produziu pelo menos um modelo (a "B.S.A. Metralhadora Lewis Modelo Leve de Infantaria", o qual não tinha a capa de alumínio do cano e tinha um punho do tipo pistola de madeira localizado em baixo do mesmo) projetado como uma forma de arma de assalto.


Primeira Guerra Mundial;
  O exército Belga foi a primeira força militar a adotar a metralhadora Lewis; quando os alemães a encontraram pela primeira vez em 1914 (enquanto combatiam os Belgas), eles a apelidaram de "A Cascavel Belga". 
  Os Britânicos oficialmente adotaram a metralhadora Lewis calibre .303 para uso em terra e em aeronaves em outubro de 1915, com a Marinha Norte Americana e o Corpo de Fuzileiros Navais no começo de 1917, adotando a metralhadora Lewis M1917 (produzida pela Savage Arms Co.), com calibre .30-06.
  O exército Norte-Americano nunca adotou oficialmente a arma para uso da infantaria e ainda chegou ao ponto de tirar a metralhadora Lewis dos Fuzileiros Navais Norte-Americanos enquanto chegavam a França e a substituiram pela barata, inferior, e extremamente insatisfatória metralhadora leve Chauchat francesa - uma prática que acreditavasse estar relacionada a antipatia que o General Crozier tinha pelo Coronel Lewis e sua arma. O exército Norte-Americano eventualmente adotou o BAR (Browning Automatic Rifle) em 1917. A Marinha Norte-Americana e o Corpo de Fuzileiros Navais continuaram a usar a Lewis calibre .30-06 até a parte inicial da Segunda Guerra Mundial.
  O Império Russo comprou 10,000 metralhadoras Lewis do Governo Britânico em 1917, e encomendou outras 10,000 armas da Savage Arms nos EUA. O Governo Norte-Americano estava relutante em prover o Governo Russo Czarista com armas e há alguma suspeita se foram realmente entregues, embora os registros indiquem que 5,982 armas da Savage foram entregues para a Rússia em 31 de março de 1917. As metralhadoras Lewis providas pelos Britânicos foram expedidas para a Rússia em maio de 1917, mas há uma confusão se estas foram as armas fabricadas pela Savage sendo transportadas em navios passando pelo Reino Unido, ou um lote separado de unidades produzidas no Reino Unido.
  Tanques Britânicos Mark IV usaram a Lewis, substituindo a Vickers e a Hotchkiss usadas em tanques anteriores. A Lewis foi escolhida por causa do seu carregador relativamente compacto, mas assim que um carregador por fita melhorado foi desenvolvido para a Hotchkiss, a Lewis foi substituída por elas em modelos posteriores do tanque.
  Os Alemães também usaram metralhadoras Lewis capturadas em ambas as Guerras Mundiais, e incluíam instruções sobre seu funcionamento e manutenção como parte do treinamento de suas guarnições de metralhadora.
  Apesar de custar mais que a metralhadora Vickers para se fabricar (o custo de uma metralhadora Lewis em 1915 era de £165, e a Vickers cerca de £100), as metralhadoras Lewis estavam em alta demanda com os militares Britânicos durante a Primeira Guerra Mundial. A Lewis também tinha a vantagem de ser cerca de 80% mais rápida de se fabricar que a Vickers (e era muito mais portátil), assim, as encomendas foram feitas pelo Governo Britânico entre agosto de 1914 e junho de 1915 por 3,052 armas. Ao final da Primeira Guerra Mundial mais de 50,000 metralhadoras Lewis foram produzidas nos EUA e Reino Unido e elas estavam quase onipresentes no Fronte Ocidental, excedendo em números a Vickers em uma proporção de 3:1.


Uso em Aeronaves;
  A metralhadora Lewis têm a distinção de ser a primeira metralhadora disparada de uma aeronave; em 7 de junho de 1912 o Capitão Charles Chandler do Exército dos EUA disparou um protótipo da metralhadora Lewis de uma aeronave Wright Model B Flyer.
  A metralhadora Lewis foi extensivamente usada nas aeronaves Britânicas e Francesas durante a Primeira Guerra Mundial, quer como arma de observador ou de atirador, ou como uma arma adicional à mais comum Vickers. A popularidade da Lewis como metralhadora aérea foi em parte devido ao seu baixo peso, o fato que era refrigerada a ar e que usava carregadores do tipo tambor independentes com 97 tiros. Por causa disso, a Lewis foi montada nos dois primeiros exemplares de produção da aeronave Bristol Scout C por Lanoe Hawker no verão de 1915, montada a bombordo e atirando para frente e para fora em um ângulo de 30° para evitar o raio da hélice.
  O sistema de ferrolho giratório da Lewis impediu-a de ser sincronizada para disparar diretamente para frente através do raio da hélice de um caça monomotor, somente os caças Britânicos Airco D.H.2 e o Royal Aircraft Factory F.E.8, que tinham a hélice virada para trás, podiam facilmente usar a Lewis como armamento de tiro direto para frente no inicío da Primeira Guerra Mundial. Para uso de observadores e atiradores da cauda, a Lewis era montada em um anel scarff (um tipo de reparo usado em aeronaves), o qual permitia à arma ser rotacionada e elevada enquanto suportava o seu peso. Metralhadoras Lewis eram frequentemente empregadas na função de atacar balões, carregada com munição incendiária desenhada para causar a queima do hidrogênio dentro dos balões de gás dos Zeppelins alemães.
  Mais tarde, nos franceses Nieuport 11 e Nieuport 17, no britânico S.E.5a, e algumas versões do Sopwith Camel e o Bristol F2b, a Lewis era fixada acima da asa superior em um reparo Foster, o qual permitia disparar diretamente para frente fora do raio da hélice. A arma podia ser oscilada de volta ao cockpit em um trilho para perimitir que o tambor de munição fosse trocado em voo, mas o ás da aviação Albert Ball V.C. também descobriu que mantendo o gatilho original da arma ela podia portanto, ser disparada para cima. Ele usava o fogo ascendente da Lewis para atacar aeronaves alemãs bipostas solitárias por baixo e atrás onde o observador da cauda não podia vê-lo ou atirar de volta. Foi o seu uso da arma desta forma, em um Nieuport, que levou mais tarde a sua introdução no S.E.5/S.E.5a. Ball agiu na qualidade de consultor no desenvolvimento deste avião.
  Metralhadoras Lewis foram também transportadas como armas defensivas em dirigíveis britânicos. Os dirigíveis da classe SS transportavam uma arma. Os dirigíveis maiores da classe NS transportavam duas ou três armas na cabine de controle, e alguns eram equipados com uma arma adicional e um posto de atirador no topo do balão de gás.


Segunda Guerra Mundial;
  Na Segunda Guerra Mundial, o Exército Britânico substituiu a metralhadora Lewis pela metralhadora Bren em sua maioria para uso da infantaria. Como uma arma aerotransportada, a Lewis foi amplamente  suplantada pela Vickers K, uma arma que podia alcançar o dobro da cadência de tiro da Lewis.
  Na crise que se seguiu a Queda da França, onde uma grande parte do equipamento do Exército Britânico foi perdido, estoques de metralhadoras Lewis em ambos os calibres .303 e .30-06 foram colocadas em serviço as pressas, primeiramente para armar as unidades da Guarda Nacional e em propósitos como os de defender campos aéreos e uso como arma anti-aérea. 58, 983 metralhadoras Lewis foram retiradas de lojas, reparadas, reaparelhadas e emitidas pelos Britânicos durante o andamento da Segunda Guerra Mundial. Além do seu papel de reserva de armas no Reino Unido, elas também tiveram uso na linha de frente com as forças Britânicas, Australianas e as Neo Zelandesas nos primeiros anos da campanha do Pacífico contra os Japoneses. A metralhadora Lewis também continuou em serviço como uma arma anti-aérea durante a Segunda Guerra Mundial; nessa função foi-lhe creditada pelos Britânicos como a arma anti-aérea que mais derrubou aeronaves inimigas em voos razantes. 
  Forças Norte-Americanas usaram a metralhadora Lewis (no calibre .30-06) durante a Segunda Guerra Mundial. A Marinha dos EUA usava a arma em navios mercantes armados, pequenos barcos de auxílio, embarcações de desembarque e submarinos. A Guarda Costeira dos EUA também usou a Lewis em suas embarcações. Apesar de ser originalmente um projeto Norte-Americano, ela nunca foi oficialmente adotada pelo exército dos EUA para nada além do que uso em aeronaves.
  Os Alemães usaram metralhadoras Lewis Britânicas capturadas durante a Segunda Guerra Mundial sob a designação MG 137(e), enquanto que os Japoneses copiaram o desenho da Lewis e a empregaram extensivamente durante a Segunda Guerra Mundial; ela foi designada Tipo 72 e o cano foi trocado para uso do cartucho semiaro de 7,7 mm que era intercambiável com a munição .303 britânica.
  A Lewis foi oficialmente retirada do Serviço Britânico em 1946, mas continuou a ser usada por forças que operavam contra as Nações Unidas na Guerra da Coréia. Ela também foi usada contra os Franceses e os Norte-Americanos na Primeira Guerra da Indochina e na subsequente Guerra do Vietnã.
  A produção total da metralhadora Lewis pela BSA foi de mais de 145,000 unidades, um total de 3,550 armas foram produzidas pela Savage Arms Co. para Serviço nos EUA- 2,500 no calibre .30-06 e 1,050 no ,303 Britânico. 
 

Influência sobre os projetos posteriores;

  O rifle Alemão FG42 usou a mola principal tipo relógio da Lewis, a metralhadora M60 também tem alguma semelhanças do projeto em relação ao ferrolho e os grupos do êmbolo de gás e do percutor.

Nêspera europeia

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Nêspera europeia é um fruto presente na Europa. É relativamente raro e muito apreciado na Espanha.

Revolução Russa


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No século XIX, os movimentos de oposição ao regime czarista russo abriram portas para a formação do chamado Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR). Através desse partido, observamos a aglomeração de várias lideranças políticas visivelmente influenciadas pelos valores do socialismo marxista e interessadas em dar fim às imposições do governo vigente.
Apesar de possuírem interesses próximos, os integrantes do POSDR estabeleceram a criação de duas alas políticas fundamentais para o partido. Afinal de contas, apesar de buscarem o fim do czarismo, os social-democratas russos não abraçavam um único projeto de reconstrução do país. Foi nesse contexto em que observamos o desenvolvimento das alas menchevique e bolchevique.
O termo menchevique (do russo menshe, que significava “minoria”) designava a facção que realizava uma interpretação ortodoxa dos conteúdos do pensamento marxista. Liderados por Georgy Plekanov e Yuly Martov, os mencheviques acreditavam que a burguesia deveria liderar a nova república a ser constituída após a queda do Czar Nicolau II. Dessa forma, as forças produtivas seriam devidamente ampliadas para que uma revolução socialista acontecesse décadas mais tarde.
Por outro lado, os bolcheviques (do russo bolshe, que significa “maioria”), sob a liderança de Vladimir Lênin, acreditavam que o governo deveria ser diretamente controlado pelos trabalhadores. Com isso, a revolução proletária seria a responsável direta pelas transformações que modernizariam a economia russa e daria fim aos contrates sociais que marcavam o país. Segundo os mencheviques, a revolução na Rússia teria uma condução particular àquilo que fora proposto pelo marxismo.
Em 1917, a oposição entre mencheviques e bolcheviques alcançou o seu auge. Em fevereiro, os mencheviques tomaram o poder na Rússia e visaram estabelecer o desenvolvimento da economia capitalista no país. Contudo, o insucesso das ações políticas tomadas e a manutenção do país na Primeira Guerra Mundial acabaram gerando duras críticas. Nesse contexto, Lênin – com a publicação das “Teses de Abril” – denunciou o papel limitado do novo governo no atendimento das causas populares.
No início de novembro, os bolcheviques já tinham organizado uma força militar revolucionária que logo derrubaria a administração menchevique. A partir de então, Lênin e outros líderes do partido promoveram mudanças nas estruturas políticas e econômicas do país. Ao mesmo tempo, um grande exército de proletários foi organizado para conter as forças reacionárias que se opunham à experiência revolucionária.
Entreguerras:
O entreguerras, período compreendido entre o término da Primeira Guerra Mundial (1918) e o inicio da Segunda Guerra Mundial (1939), foi marcado por crises econômicas, políticas e sociais em vários países. Quando o primeiro conflito mundial terminou, os Estados Unidos eram uma nação poderosa, a mais rica do mundo.
No entanto, em 1929, os norte-americanos conheceram uma profunda crise, com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, que gerou, por sua vez, uma gravíssima crise interna, provocando alto índice de desemprego e acabando por afetar vários países do mundo que mantinham relação com os Estados Unidos. A primeira medida governamental que procurou, internamente, solucionar essa crise foi o "New Deal", adotado por Roosevelt, em 1933, onde houve o estímulo a criação de novos empregos através de obras de infraestrutura.
Ao terminar a Primeira Guerra Mundial, os europeus esperavam que a paz estivesse assegurada. Entretanto, o entreguerras foi um período muito conturbado, com a ocorrência de várias crises e com a radicalização política, surgindo regimes totalitários, como o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha.O Nazismo e o Fascismo surgiram do desenvolvimento de partidos nacionalistas, com pregações em favor de um Executivo forte, totalitário, com o objetivo de solucionar crises generalizadas diante da desorganização, após a Primeira Guerra Mundial.
A tensão entre as nações cresceu, e o crescente nacionalismo econômico, aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos ajudaram a provocar a Segunda Guerra Mundial, apenas 20 anos depois de estabelecido o Tratado de Versalhes.

Segunda Guerra Mundial:

Invasão da Polônia: início da guerra (apesar da invasão das China pelos japoneses ser considerada por alguns historiadores como o início da guerra).
Eixo: Alemanha, Itália e Japão.
Aliança: Inglaterra, França, Estados Unidos, União Soviética.
Blitzkrieg: guerra relâmpago.
Kamikazes: pilotos suicidas japoneses.

Hiroshima e Nagasaki: cidades atingidas pela bomba atômica e que colocaram fim a Segunda Guerra Mundial. 
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