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terça-feira, 29 de março de 2016

Canguru

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Canguru é o nome genérico dado a um mamífero marsupial pertencente a quatro espécies do género Macropus (ver caixa) da famíliaMacropodidae, que também inclui os wallabees. As características incluem patas traseiras muito desenvolvidas e a presença de uma bolsa (o marsúpio) presente apenas nas fêmeas na qual o filhote completa seu desenvolvimento. O canguru é o animal-símbolo daAustrália, conhecido por seus pulos.

Leão

O leão (Panthera leo) é um felino carnívoro que, hoje e dia, só pode ser encontrado livremente naÁfrica e na Índia. Trata-se do segundo maior felino do planeta, ficando somente atrás do Tigre Siberiano. O peso do macho varia entre 150 a 250 kg, e o da fêmea varia de 120 a 180 kg. Seus dentes caninos podem medir até 5 cm. A coloração destes animais varia de marrom claro a marrom escuro. A cor da juba fica mais escura na medida em que o leão envelhece. Estes mamíferospodem atingir 60 km/h, podem chegar a medir 1.9 m de comprimento, 90 cm de altura e vivem cerca de 20 anos.


Leão. Foto: David L. (Stoic-lamp-post) / Creative Commons 3.0 ND

Conhecido como o rei da selva, seu único predador é o ser humano. Esta espécie de felino alimenta-se de gazelas, girafas, zebras, impalas, búfalos e até mesmo elefantes (geralmente os mais jovens). A caça é feita pelas fêmeas do grupo, que organizam emboscadas e geralmente matam mais presas do que o necessário para o grupo. Embora o macho dificilmente parta pra caçada, é o primeiro a se alimentar, depois de satisfeito, somente depois disso, é permitido às fêmeas e aos filhotes comerem.

Os leões são os únicos felinos que vivem em grupos, na maior parte das vezes, composta por fêmeas, filhotes e, no máximo, alguns poucos machos dominantes. Os leões descansam a maior parte do tempo, este período de descanso pode chegar a 20 horas ao dia, porém são os machos que patrulham e defendem o território do grupo.

As leoas podem ter filhotes a cada dois anos (sendo que em cativeiro a reprodução pode ocorrer anualmente). O tempo de gestação é, em média, de 105 dias e são paridas de duas a três crias por parto. O período de lactação dura somente alguns meses, depois disso, a mãe compartilha o alimento com o filhote e o ensina a caçar. O jovem leão deixa o grupo depois de aproximadamente um ano.

O leão branco é um animal que surge do leão sul africano tendo essa coloração graças a mutações genéticas que tem o nome de leucismo (os animais com esta mutação não são considerados de uma espécie, sendo somente considerados como anomalia genética). Os leões com essa anomalia têm como principais características: pelagem clara (podendo ser branca ou com a coloração amarelo caro) e seus olhos são azuis ou dourados. Sendo que, ao contrário do albinismo, a anomalia que atinge esses leões não causa sensibilidade à luz, porém a coloração branca atrapalha na camuflagem para a caçar, por conseguinte esses leões não conseguem caçar com eficácia. Logo sobrevivem quase que exclusivamente em zoológicos e abrigos para animais selvagens. Os nativos da áfrica do sul acreditam que o leão branco é uma divindade.

Rinoceronte Por Thais Pacievitch


Os rinocerontes são mamíferos herbívoros que vivem em terra. O nome vem das palavras gregasrhino (nariz) e keros (chifre). O chifre, diferente do que se pensa, não é feito de osso, e sim feito de pêlos extremamente compactos que formam uma estrutura muito resistente. Os rinocerontes têm pele espessa, de até 7 cm, e também têm orelhas muito pequenas. Eles não enxergam bem, porém tem ótima audição e olfato. Apesar do tamanho e peso, que variam de acordo com cada espécie, esses animais podem atingir até 80 kmh.
O rinoceronte não se associa muito com outras espécies, porém tem um amigo que o ajuda, o Tchiluanda. O Tchiluanda é um passarinho africano que cata carrapatos e avisa o rinoceronte de inimigos próximos. Há ainda uma crença de que o pássaro guia o rinoceronte para colméias onde este encontra mel, alimento que o mesmo aprecia.




Rinoceronte branco. Foto: Zigomar (Own work) [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia CommonsO rinoceronte tem somente um filhote de cada vez. Após dezessete meses de gestação nasce o filhote, que pesa 25 kg e toma leite materno até dois anos de idade. Ao completar de cinco a sete anos, o filhote passa a viver sozinho, sem ajuda dos pais.
Há 5 espécies de rinocerontes não extintos no mundo:
Rinoceronte Indiano: essa espécie (Rhinoceros unicornis) vive na Ásiae tem um único chifre, medindo cerca de 60 cm.
Rinoceronte Branco: É o maior rinoceronte e o segundo maior mamífero terrestre, perdendo somente para o elefante. Mede 2 metros de altura e 5 metros de comprimento, tendo 4 toneladas de peso. Ele tem 2 chifres, sendo que um deles mede 1,5 metros. Esse animal vive na África, principalmente em áreas desacampadas.
Rinoceronte Java: essa espécie (Rhinocerus sondaicus) está quase extinto. Vive na Ásia, na Indochina, Nepal, Java, na Malásia, em Sumatra, Assam. Ele mede 3 metros e tem 1 chifre.
Rinoceronte Negro: mede 1,5 metros de altura e tem 2 chifres. Esse animal ataca somente quando ameaçado. Ele vive na África (região sul) e é muito caçado.
Rinoceronte de Sumatra: essa espécie vive na Ásia (Sumatra, Tailândia, Malaca, e Bornéu) e tem 2 chifres. Só existem cerca de 300 desses rinocerontes no mundo.
Devido à caça, os rinocerontes são muito raros, sendo que o rinoceronte branco é o menos ameaçado e o de Sumatra, o mais ameaçado de extinção. Os rinocerontes são caçados em busca de seus chifres, que alguns acreditam (embora já provado o contrário) que tenham propriedades medicinais. Um rinoceronte vive até 45 anos.

Foto: Zigomar (Own work) [GFDL or CC-BY-SA-3.0], via Wikimedi
a Commons

sábado, 26 de março de 2016

Benefícios da Acerola

A acerola, também conhecida como cereja-das Antilhas, cientificamente Malpighia emarginata ou Malpighia glabra, é uma fruta originária das Antilhas, América Central e América do sul.
Em termos de tamanho, assemelha-se muito a cereja, e pode apresentar-se nas cores vermelha ou amarela, com interior amarelado e subdividido em três sementes de sabor amargo característico.
Sua árvore é chama-se aceroleira, e pode medir aproximadamente 3 metros de altura.
Existem várias espécies de acerolas, sendo as caboclas, cerejas, apodi, frutacor, olivier e rubra as mais cultivadas no Brasil.
Uma acerola pesa, em média, 20 – 40 gramas, mas não se deixe enganar por seu tamanho e peso, pois os benefícios que este pequeno fruto pode oferecer à saúde são incríveis.

VALOR NUTRICIONAL DA ACEROLA
A acerola esconde, em seus 40 gramas de massa suculenta, inúmeros nutrientes. Além de flavonoides, vitaminas A, B1 e B6 ela também apresenta minerais comofósforo, ferro, potássio, magnésio e cálcio.
Outro famoso componente da acerola é o carotenoide, substância responsável pela cor vermelha da fruta, e mais, considerada antioxidante, o que indica queauxilia na prevenção do envelhecimento precoce das células.
Mas seus componentes benéficos não param por aí. A acerola é a fruta que apresenta o maior teor de vitamina C.
Algumas variedades desta fruta alcançam até 5.000 ml de vitamina C por 100 g de polpa. Ainda dentro das estatísticas, a acerola possui 100 vezes mais vitamina C do que o limão, 20 vezes mais do que a goiaba e 10 vezes mais do que o caju ou a amora.
Em outras palavras, consumir 3 a 4 frutinhas destas pode suprir a necessidade diária de vitamina C de um adulto.
Vale ressaltar que quanto mais verde for a fruta, mais vitamina C oferecerá,logo uma fruta verde escura apresentará 90% mais de vitamina C e 50% menos de açúcares.
Ainda, se compararmos a acerola e a laranja, descobriremos algo interessante. A acerola possui mais vitamina A do que a laranja.
Esta vitamina é responsável por prevenir doenças como a cegueira noturna. A quantidade diária recomendada de vitamina A é de 900 microgramas para homens e 700 para mulheres.
Neste sentido, enquanto a laranja nos oferece 20 microgramas dessa vitamina a acerola surge como a campeã em teores, apresentando 76 microgramas.


quarta-feira, 23 de março de 2016

Tipos de solo



O tipo de solo encontrado em um lugar vai depender de vários fatores: o tipo de rocha matriz que o originou, o clima, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação que o recobre e o tempo que se levou para se formar.

Em climas secos e áridos, a intensa evaporação faz a água e os sais minerais subirem. Com a evaporação da água, uma camada de sais pode depositar-se na superfície do solo, impedindo que uma vegetação mais rica se desenvolva.

Já em climas úmidos, com muitas chuvas, á água pode se infiltrar no solo e arrastar os sais para regiões mais profundas.

Alguns tipos de solo secam logo depois da chuva, outros demoram para secar. Por que isso acontece? E será que isso influencia na fertilidade do solo?
Solos arenosos são aquele que têm uma quantidade maior de areia do que a média (contêm cerca de 70% de areia). Eles secam logo porque são muito porosos e permeáveis: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de areia. A água passa, então, com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às camadas mais profundas. Os sais minerais, que servem de nutrientes para as plantas, seguem junto com a água. Por isso, os solos arenosos são geralmente pobres em nutrientes utilizados pelas plantas.




Os chamados solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada por grãos menores que os da areia. Além disso, esses grãos estão bem ligados entre si, retendo água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade do solo e o crescimento das plantas. Mas se o solo tiver muita argila, pode ficar encharcado, cheio de poças após a chuva. A água em excesso nos poros do solo compromete a circulação de ar, e o desenvolvimento das plantas fica prejudicado. Quando está seco e compacto, sua porosidade diminui ainda mais, tornando-o duro e ainda menos arejado.


Solo argiloso.

Solo argiloso compactado pela falta de água.






A terra preta, também chamada de terra vegetal, é rica em húmus. Esse solo, chamado solo humífero, contém cerca de 10% de húmus e é bastante fértil. O húmus ajuda a reter água no solo, torna-se poroso e com boa aeração e, através do processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais necessários às plantas.

Os solos mais adequados para a agricultura possuem uma certa proporção de areia, argila e sais minerais utilizados pelas plantas, além do húmus. Essa composição facilita a penetração da água e do oxigênio utilizado pelos microorganismos. São solos que retêm água sem ficar muito encharcados e que não são muito ácidos.




Terra roxa é um tipo de solo bastante fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas de arenito-basáltico originadas do maior derrame vulcânico que este planeta já presenciou, causado pela separação da Gondwana - América da Sul e África - datada do período Mezozóico. É caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devida a presença de minerais, especialmente Ferro.

No Brasil, esse tipo de solo aparece nas porções ocidentais dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sudeste do Mato Grosso do Sul, destacando-se sobretudo nestes três últimos estados por sua qualidade.




Historicamente falando, esse solo teve muito importância, já que, no Brasil, durante o fim do século XIX e o início do século XX, foram plantadas nestes domínios, várias grandes lavouras de café, fazendo com que surgisse várias ferrovias e propiciasse o crescimento de cidades, como São Paulo, Itu, Ribeirão Preto e Campinas. Atualmente, além do café, são plantadas outras culturas.

O nome terra roxa é dado a esse tipo de solo, devido aos imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café, referindo-se ao solo com a denominação Terra rossa, já que rosso em italiano significa vermelho. E, devido a similaridade entre essa palavra, e a palavra "roxa", o nome "Terra roxa" acabou se consolidando.


O solo de terra roxa também existe na Argentina, aonde é conhecida como "tierra colorada", bastante presente nas províncias de Misiones e Corrientes.

domingo, 20 de março de 2016

Metralhadora Lewis

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 A metralhadora Lewis (ou Metralhadora Automática Lewis) é uma metralhadora leve da época da Primeira Guerra Mundial, de desenho norte-americano foi aperfeiçoada e amplamente usada pelo Império Britânico. Foi usada pela primeira vez em combate na Primeira Guerra Mundial, e continuou em serviço em enumeras forças armadas até o fim da Guerra da Coréia. Era visualmente distinta por causa do largo tubo de resfriamento ao redor do cano e um carregador do tipo tambor montado na parte superior da arma. Era frequentemente usada em aeronaves, quase sempre com o tubo de resfriamento removido, durante ambas as Guerras Mundiais.

 História;
  A metralhadora Lewis foi inventada em 1911 pelo Coronel Isaac Newton Lewis, do Exército Norte-Americano, baseado no trabalho inicial de Samuel Maclean. Apesar de suas origens, a metralhadora Lewis não foi inicialmente adotada pelos militares Norte-Americanos - mais provável por causa de diferenças políticas entre Lewis e o general William Crozier, Chefe do Departamento de Material Militar. Lewis ficou frustrado com a tentativa de persuadir o Exército Norte-Americano a adotar o seu projeto e assim se aposentou. Ele deixou os EUA em 1913 e se dirigiu para a Bélgica (e logo depois, o Reino Unido). Ele estabeleceu a companhia Armes Automatique Lewis em Liege, na Bélgica, para facilitar a produção comercial da arma. Lewis trabalhou de perto com a fábrica Britânica Birmingham Small Arms (BSA), em um esforço para superar algumas das dificuldades de produção da arma. Os Belgas rapidamente adotaram o projeto em 1913, usando o calibre .303 Britânico, e em 1914, a BSA comprou a licença para fabricar a metralhadora Lewis no Reino Unido, que resultou no Coronel Lewis recebendo pagamentos significativos de royalties e se tornando muito rico.
  O início da Primeira Guerra Mundial aumentou a demanda pela etralhadora Lewis, e a BSA começou a produção (sob a designação modelo 1914). O projeto foi oficialmente aprovado para serviço em 15 de outubro de 1915 sob a designação "metralhadora, Lewis, cal.303". Nenhuma metralhadora Lewis foi produzida na Bélgica durante a Primeira Guerra Mundial; toda a fabricação foi realizada pela BSA no Reino Unido e a Savage Arms Company nos EUA.

 
Diferenças entre as metralhadoras Lewis Americana e Britânica;
  A metralhadora Lewis foi produzida somente pela BSA e a Savage Arms durante a Primeira Guerra Mundial e apesar das duas armas serem muito parecidas havia diferenças suficientes para impedir que fossem completamente intercambiáveis. As armas produzidas pela BSA não eram completamente intercambiáveis com outras metralhadoras Lewis da mesma, contudo isso foi retificado durante a Segunda Guerra Mundial.
  A principal diferença entre os dois projetos era que as armas da BSA eram alimentadas por munição calibre .303 Britânica e as armas da Savage eram alimentadas por cartuchos .30-06, o qual nessecitava alguma diferença no carregador junto ao mecanismo de alimentação, ferrolho, cano, extratores, e o sistema de operação a gás. A Savage não fabricou metralhadoras Lewis com o calibre .303 Britânico; o Modelo 1916 e o Modelo 1917 eram geralmente produzidos com o calibre .30-06, alguns exemplares dessas armas foram enviadas para o Reino Unido sobre o programa Emprestimo e Arrendamento durante a Segunda Guerra Mundial.


Detalhes do Projeto;
  A metralhadora Lewis era operada a gás. Uma porção da expansão do gás propelente era expulsado para fora do cano, conduzindo um êmbolo à retaguarda contra uma mola. O êmbolo era encaixado com uma coluna vertical, na sua retaguarda, que andava em uma pista de came helicoidal no ferrolho, girando-o no final de seu percurso próximo da culatra. Isso permitia os três engates na parte traseira do ferrolho engatarem em recessos no corpo da arma para travá-lo em seu lugar. A coluna também carregava o percutor fixado, o qual se projetava através de uma abertura na frente do ferrolho, disparando o próximo cartucho na parte dianteira do percurso do êmbolo.
  A arma foi projetada com um revestimento no cano em alumínio, o qual usava a explosão na boca do mesmo para aspirar ar para dentro da arma e refrigerar o mecanismo interno. Há uma discussão sobre se o tubo de resfriamento era efetivo ou sequer necessário - na Segunda Guerra Mundial muitas arma velhas usadas em aeronaves, as quais não tinham o tubo, foram providas à unidades anti-aéreas da Guarda Nacional Britânica e para aerodrómos britânicos. Outras armas eram usadas montadas em veículos no Deserto Ocidental e não tiveram problemas de resfriamento sem o tubo. Descobriu-se que funcionava apropriadamente sem ele, o que levou a suposição de que Lewis havia insistido na colocação do tubo de resfriamento para mostrar que o seu projeto era diferente dos primeiros protótipos de Samuel Maclean. Somente a Marinha Real manteve os tubos nas suas metralhadoras Lewis anti-aeréas que eram montadas nos deques dos navios.
  A metralhadora Lewis utilizou dois carregadores do tipo tambor diferentes, um contendo 47 cartuchos, o outro 97. Diferente de outros modelos, o tambor da Lewis era acionado mecanicamente por um ressalto em cima do ferrolho o qual operava um mecanismo retentor por meio de uma alavanca.
  Um ponto interessante do projeto foi que ele não usa uma mola enrolada helicoidal tradicional, mas sim uma mola em espiral, muito parecido com uma mola grande de relógio, em um alojamento semi-circular bem na frente do gatilho. A haste operacional tinha o lado inferior dentado, o qual se encaixava com uma engrenagem que tocava a mola. Quando a arma disparava, o ferrolho recuava e a engrenagem girava, apertando a mola até sua resistência alcançar a força de recuo da câmera do ferrrolho. Nesse momento, como a pressão do gás na culatra caiu, a mola desenrolava, virando a engrenagem, a qual, no giro, tocava a haste operacional pra frente para o próximo tiro. Tal como acontece com uma mola de relógio, o recuo da mola da metralhadora Lewis tinha um dispositivo para ajustar a resistência do recuo para variações na temperatura e desgaste. Incomun como parece, o projeto da Lewis provou ser de duradoura confiança, e ainda foi copiado pelos Japoneses e usado extensivamente por eles durante a Segunda Guerra Mundial.
  A cadência ciclica de fogo era de aproximadamente 500-600 tiros por minuto. Pesava 28 lb (12.7 kg), cerca de metade do peso das metralhadoras tipícas da época, como a Vickers, e foi escolhida em parte porque, sendo mais portátil que uma metralhadora pesada, podia ser carregada e usada por um único soldado. A BSA também produziu pelo menos um modelo (a "B.S.A. Metralhadora Lewis Modelo Leve de Infantaria", o qual não tinha a capa de alumínio do cano e tinha um punho do tipo pistola de madeira localizado em baixo do mesmo) projetado como uma forma de arma de assalto.


Primeira Guerra Mundial;
  O exército Belga foi a primeira força militar a adotar a metralhadora Lewis; quando os alemães a encontraram pela primeira vez em 1914 (enquanto combatiam os Belgas), eles a apelidaram de "A Cascavel Belga". 
  Os Britânicos oficialmente adotaram a metralhadora Lewis calibre .303 para uso em terra e em aeronaves em outubro de 1915, com a Marinha Norte Americana e o Corpo de Fuzileiros Navais no começo de 1917, adotando a metralhadora Lewis M1917 (produzida pela Savage Arms Co.), com calibre .30-06.
  O exército Norte-Americano nunca adotou oficialmente a arma para uso da infantaria e ainda chegou ao ponto de tirar a metralhadora Lewis dos Fuzileiros Navais Norte-Americanos enquanto chegavam a França e a substituiram pela barata, inferior, e extremamente insatisfatória metralhadora leve Chauchat francesa - uma prática que acreditavasse estar relacionada a antipatia que o General Crozier tinha pelo Coronel Lewis e sua arma. O exército Norte-Americano eventualmente adotou o BAR (Browning Automatic Rifle) em 1917. A Marinha Norte-Americana e o Corpo de Fuzileiros Navais continuaram a usar a Lewis calibre .30-06 até a parte inicial da Segunda Guerra Mundial.
  O Império Russo comprou 10,000 metralhadoras Lewis do Governo Britânico em 1917, e encomendou outras 10,000 armas da Savage Arms nos EUA. O Governo Norte-Americano estava relutante em prover o Governo Russo Czarista com armas e há alguma suspeita se foram realmente entregues, embora os registros indiquem que 5,982 armas da Savage foram entregues para a Rússia em 31 de março de 1917. As metralhadoras Lewis providas pelos Britânicos foram expedidas para a Rússia em maio de 1917, mas há uma confusão se estas foram as armas fabricadas pela Savage sendo transportadas em navios passando pelo Reino Unido, ou um lote separado de unidades produzidas no Reino Unido.
  Tanques Britânicos Mark IV usaram a Lewis, substituindo a Vickers e a Hotchkiss usadas em tanques anteriores. A Lewis foi escolhida por causa do seu carregador relativamente compacto, mas assim que um carregador por fita melhorado foi desenvolvido para a Hotchkiss, a Lewis foi substituída por elas em modelos posteriores do tanque.
  Os Alemães também usaram metralhadoras Lewis capturadas em ambas as Guerras Mundiais, e incluíam instruções sobre seu funcionamento e manutenção como parte do treinamento de suas guarnições de metralhadora.
  Apesar de custar mais que a metralhadora Vickers para se fabricar (o custo de uma metralhadora Lewis em 1915 era de £165, e a Vickers cerca de £100), as metralhadoras Lewis estavam em alta demanda com os militares Britânicos durante a Primeira Guerra Mundial. A Lewis também tinha a vantagem de ser cerca de 80% mais rápida de se fabricar que a Vickers (e era muito mais portátil), assim, as encomendas foram feitas pelo Governo Britânico entre agosto de 1914 e junho de 1915 por 3,052 armas. Ao final da Primeira Guerra Mundial mais de 50,000 metralhadoras Lewis foram produzidas nos EUA e Reino Unido e elas estavam quase onipresentes no Fronte Ocidental, excedendo em números a Vickers em uma proporção de 3:1.


Uso em Aeronaves;
  A metralhadora Lewis têm a distinção de ser a primeira metralhadora disparada de uma aeronave; em 7 de junho de 1912 o Capitão Charles Chandler do Exército dos EUA disparou um protótipo da metralhadora Lewis de uma aeronave Wright Model B Flyer.
  A metralhadora Lewis foi extensivamente usada nas aeronaves Britânicas e Francesas durante a Primeira Guerra Mundial, quer como arma de observador ou de atirador, ou como uma arma adicional à mais comum Vickers. A popularidade da Lewis como metralhadora aérea foi em parte devido ao seu baixo peso, o fato que era refrigerada a ar e que usava carregadores do tipo tambor independentes com 97 tiros. Por causa disso, a Lewis foi montada nos dois primeiros exemplares de produção da aeronave Bristol Scout C por Lanoe Hawker no verão de 1915, montada a bombordo e atirando para frente e para fora em um ângulo de 30° para evitar o raio da hélice.
  O sistema de ferrolho giratório da Lewis impediu-a de ser sincronizada para disparar diretamente para frente através do raio da hélice de um caça monomotor, somente os caças Britânicos Airco D.H.2 e o Royal Aircraft Factory F.E.8, que tinham a hélice virada para trás, podiam facilmente usar a Lewis como armamento de tiro direto para frente no inicío da Primeira Guerra Mundial. Para uso de observadores e atiradores da cauda, a Lewis era montada em um anel scarff (um tipo de reparo usado em aeronaves), o qual permitia à arma ser rotacionada e elevada enquanto suportava o seu peso. Metralhadoras Lewis eram frequentemente empregadas na função de atacar balões, carregada com munição incendiária desenhada para causar a queima do hidrogênio dentro dos balões de gás dos Zeppelins alemães.
  Mais tarde, nos franceses Nieuport 11 e Nieuport 17, no britânico S.E.5a, e algumas versões do Sopwith Camel e o Bristol F2b, a Lewis era fixada acima da asa superior em um reparo Foster, o qual permitia disparar diretamente para frente fora do raio da hélice. A arma podia ser oscilada de volta ao cockpit em um trilho para perimitir que o tambor de munição fosse trocado em voo, mas o ás da aviação Albert Ball V.C. também descobriu que mantendo o gatilho original da arma ela podia portanto, ser disparada para cima. Ele usava o fogo ascendente da Lewis para atacar aeronaves alemãs bipostas solitárias por baixo e atrás onde o observador da cauda não podia vê-lo ou atirar de volta. Foi o seu uso da arma desta forma, em um Nieuport, que levou mais tarde a sua introdução no S.E.5/S.E.5a. Ball agiu na qualidade de consultor no desenvolvimento deste avião.
  Metralhadoras Lewis foram também transportadas como armas defensivas em dirigíveis britânicos. Os dirigíveis da classe SS transportavam uma arma. Os dirigíveis maiores da classe NS transportavam duas ou três armas na cabine de controle, e alguns eram equipados com uma arma adicional e um posto de atirador no topo do balão de gás.


Segunda Guerra Mundial;
  Na Segunda Guerra Mundial, o Exército Britânico substituiu a metralhadora Lewis pela metralhadora Bren em sua maioria para uso da infantaria. Como uma arma aerotransportada, a Lewis foi amplamente  suplantada pela Vickers K, uma arma que podia alcançar o dobro da cadência de tiro da Lewis.
  Na crise que se seguiu a Queda da França, onde uma grande parte do equipamento do Exército Britânico foi perdido, estoques de metralhadoras Lewis em ambos os calibres .303 e .30-06 foram colocadas em serviço as pressas, primeiramente para armar as unidades da Guarda Nacional e em propósitos como os de defender campos aéreos e uso como arma anti-aérea. 58, 983 metralhadoras Lewis foram retiradas de lojas, reparadas, reaparelhadas e emitidas pelos Britânicos durante o andamento da Segunda Guerra Mundial. Além do seu papel de reserva de armas no Reino Unido, elas também tiveram uso na linha de frente com as forças Britânicas, Australianas e as Neo Zelandesas nos primeiros anos da campanha do Pacífico contra os Japoneses. A metralhadora Lewis também continuou em serviço como uma arma anti-aérea durante a Segunda Guerra Mundial; nessa função foi-lhe creditada pelos Britânicos como a arma anti-aérea que mais derrubou aeronaves inimigas em voos razantes. 
  Forças Norte-Americanas usaram a metralhadora Lewis (no calibre .30-06) durante a Segunda Guerra Mundial. A Marinha dos EUA usava a arma em navios mercantes armados, pequenos barcos de auxílio, embarcações de desembarque e submarinos. A Guarda Costeira dos EUA também usou a Lewis em suas embarcações. Apesar de ser originalmente um projeto Norte-Americano, ela nunca foi oficialmente adotada pelo exército dos EUA para nada além do que uso em aeronaves.
  Os Alemães usaram metralhadoras Lewis Britânicas capturadas durante a Segunda Guerra Mundial sob a designação MG 137(e), enquanto que os Japoneses copiaram o desenho da Lewis e a empregaram extensivamente durante a Segunda Guerra Mundial; ela foi designada Tipo 72 e o cano foi trocado para uso do cartucho semiaro de 7,7 mm que era intercambiável com a munição .303 britânica.
  A Lewis foi oficialmente retirada do Serviço Britânico em 1946, mas continuou a ser usada por forças que operavam contra as Nações Unidas na Guerra da Coréia. Ela também foi usada contra os Franceses e os Norte-Americanos na Primeira Guerra da Indochina e na subsequente Guerra do Vietnã.
  A produção total da metralhadora Lewis pela BSA foi de mais de 145,000 unidades, um total de 3,550 armas foram produzidas pela Savage Arms Co. para Serviço nos EUA- 2,500 no calibre .30-06 e 1,050 no ,303 Britânico. 
 

Influência sobre os projetos posteriores;

  O rifle Alemão FG42 usou a mola principal tipo relógio da Lewis, a metralhadora M60 também tem alguma semelhanças do projeto em relação ao ferrolho e os grupos do êmbolo de gás e do percutor.

Nêspera europeia

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Nêspera europeia é um fruto presente na Europa. É relativamente raro e muito apreciado na Espanha.

Revolução Russa


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No século XIX, os movimentos de oposição ao regime czarista russo abriram portas para a formação do chamado Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR). Através desse partido, observamos a aglomeração de várias lideranças políticas visivelmente influenciadas pelos valores do socialismo marxista e interessadas em dar fim às imposições do governo vigente.
Apesar de possuírem interesses próximos, os integrantes do POSDR estabeleceram a criação de duas alas políticas fundamentais para o partido. Afinal de contas, apesar de buscarem o fim do czarismo, os social-democratas russos não abraçavam um único projeto de reconstrução do país. Foi nesse contexto em que observamos o desenvolvimento das alas menchevique e bolchevique.
O termo menchevique (do russo menshe, que significava “minoria”) designava a facção que realizava uma interpretação ortodoxa dos conteúdos do pensamento marxista. Liderados por Georgy Plekanov e Yuly Martov, os mencheviques acreditavam que a burguesia deveria liderar a nova república a ser constituída após a queda do Czar Nicolau II. Dessa forma, as forças produtivas seriam devidamente ampliadas para que uma revolução socialista acontecesse décadas mais tarde.
Por outro lado, os bolcheviques (do russo bolshe, que significa “maioria”), sob a liderança de Vladimir Lênin, acreditavam que o governo deveria ser diretamente controlado pelos trabalhadores. Com isso, a revolução proletária seria a responsável direta pelas transformações que modernizariam a economia russa e daria fim aos contrates sociais que marcavam o país. Segundo os mencheviques, a revolução na Rússia teria uma condução particular àquilo que fora proposto pelo marxismo.
Em 1917, a oposição entre mencheviques e bolcheviques alcançou o seu auge. Em fevereiro, os mencheviques tomaram o poder na Rússia e visaram estabelecer o desenvolvimento da economia capitalista no país. Contudo, o insucesso das ações políticas tomadas e a manutenção do país na Primeira Guerra Mundial acabaram gerando duras críticas. Nesse contexto, Lênin – com a publicação das “Teses de Abril” – denunciou o papel limitado do novo governo no atendimento das causas populares.
No início de novembro, os bolcheviques já tinham organizado uma força militar revolucionária que logo derrubaria a administração menchevique. A partir de então, Lênin e outros líderes do partido promoveram mudanças nas estruturas políticas e econômicas do país. Ao mesmo tempo, um grande exército de proletários foi organizado para conter as forças reacionárias que se opunham à experiência revolucionária.
Entreguerras:
O entreguerras, período compreendido entre o término da Primeira Guerra Mundial (1918) e o inicio da Segunda Guerra Mundial (1939), foi marcado por crises econômicas, políticas e sociais em vários países. Quando o primeiro conflito mundial terminou, os Estados Unidos eram uma nação poderosa, a mais rica do mundo.
No entanto, em 1929, os norte-americanos conheceram uma profunda crise, com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, que gerou, por sua vez, uma gravíssima crise interna, provocando alto índice de desemprego e acabando por afetar vários países do mundo que mantinham relação com os Estados Unidos. A primeira medida governamental que procurou, internamente, solucionar essa crise foi o "New Deal", adotado por Roosevelt, em 1933, onde houve o estímulo a criação de novos empregos através de obras de infraestrutura.
Ao terminar a Primeira Guerra Mundial, os europeus esperavam que a paz estivesse assegurada. Entretanto, o entreguerras foi um período muito conturbado, com a ocorrência de várias crises e com a radicalização política, surgindo regimes totalitários, como o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha.O Nazismo e o Fascismo surgiram do desenvolvimento de partidos nacionalistas, com pregações em favor de um Executivo forte, totalitário, com o objetivo de solucionar crises generalizadas diante da desorganização, após a Primeira Guerra Mundial.
A tensão entre as nações cresceu, e o crescente nacionalismo econômico, aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos ajudaram a provocar a Segunda Guerra Mundial, apenas 20 anos depois de estabelecido o Tratado de Versalhes.

Segunda Guerra Mundial:

Invasão da Polônia: início da guerra (apesar da invasão das China pelos japoneses ser considerada por alguns historiadores como o início da guerra).
Eixo: Alemanha, Itália e Japão.
Aliança: Inglaterra, França, Estados Unidos, União Soviética.
Blitzkrieg: guerra relâmpago.
Kamikazes: pilotos suicidas japoneses.

Hiroshima e Nagasaki: cidades atingidas pela bomba atômica e que colocaram fim a Segunda Guerra Mundial. 

quarta-feira, 16 de março de 2016

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)




Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.

Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.


O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.


O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.


Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.

O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.


Desenvolvimento
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.

Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945)

Introdução: As causas da Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
O Início


O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).


Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:
- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.

- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Consequências
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.


Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.



Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.


Você sabia?
- O dia 8 de maio é o Dia Mundial em memória dos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

sábado, 12 de março de 2016

Propriedades e benefícios

O marmelo possui diversos benefícios, pois ele é rico em vitamina A, C, do complexo B e E, ácido málico, pectinas, minerais, como o potássio, ferro e cobre.

Por possuir propriedades adstringentes, é recomendado o consumo do marmelo cru em casos de diarreia. É muito eficaz também para combater estados de exaustão física e mental, assim como a anemia, e abre o apetite para crianças e adultos que não se alimentam bem.


A pectina, que é encontrada no marmelo, contribui para a redução do colesterol ruim(LDL). Essa fruta é indicada para tratamentos contra dores de garganta, males da gengiva, aftas, inflamações no estômago, é antisséptico, antiespasmódico, calmante, cura queimaduras, diarreia, cólicas, fissuras e limpeza da pele, fortifica o aparelho digestivo, é muito indicado para curar tuberculose e pneumonias.

O marmelo possui taninos, que agem na mucosa, revestindo, desinflamando e secando. Devido ao ácido málico, ele estimula o fígado, corta os vômitos, ajuda a desinchar, elimina o ácido úrico, combatendo a gota. O potássio presente em sua composição é bom para pessoas que sofrem de hipertensão arterial, doenças nos vasos sanguíneos ou problemas do coração.

Por possuir alto teor de fibra se torna um laxante natural, é pobre em calorias, o que auxilia na perda de peso em dietas de emagrecimento. A vitamina C presente no marmelo é muito útil no tratamento de constipações, gripes e resfriados.

sábado, 5 de março de 2016

Benefícios da melancia

Melancia Ajuda na Retenção do Nível da Água: A Melancia é uma excelente fonte de água. O Consumo de melancia ajuda na hidratação do corpo que reduz as tonturas.Além disso, AMelancia é Rica em sais de re-hidratação, electrólitos, como sódio, magnésio e potássio, que podem manter o nível correto da água no organismo. Para os mesmos atletas razão e muitos anormais de saúde consumir Sucos de Melancia para manter-se fresco e hidratado.
Melancia é uma Excelente Fonte de Licopeno: Licopeno é um carotenóide e, basicamente, um poderoso antioxidante que ajuda no combate ao câncer. Ele inibe o crescimento de células cancerosas perigosas no corpo. O licopeno mostrou-se ser eficas em conter os câncer de cólon, mama, próstata e de pulmão. Eles ajudam na manutenção adequada da força, fluidez e espessura na membrana celular, que por sua vez combater qualquer doença prejudicial de entrar no corpo.
Melancia Previne Problemas Renais: Melancia é uma rica fonte de potássio, que é útil para corpo desintoxicar as toxinas a partir do rim. Ele libera ácido úrico e reduz a formação de cálculos renais no rim tornando eficiente. Além disso o alto teor de água na Melancia ajuda no bom funcionamento dos rins.
Benefícios Da Melancia para Pressão Arterial: Melancia é Fonte de magnésio e potássio que são benéficos na redução da pressão sanguínea do corpo. A Formação de praga nas artérias são impedidas e os carotenóides ajudar na prevenção de endurecimento das paredes das artérias.
Benefícios Da Melancia para Coração: Melancia não contém gordura. É uma boa fonte de Vitamina C, beta-caroteno e licopeno. todos estes compostos ajudam na prevenção de problemas cardíacos relacionados. Eles ajudam na diminuição do colesterol mau (LDL) e impedir a acumulação de colesterol nos vasos sanguíneos.
Benefícios Da Melancia para Pele: Melancia protege contra os radicais livres e, portanto, atua como um protetor solar e protege dos raios solares nocivos. A presença de vitamina C e antioxidantes, ajuda na prevenção do envelhecimento e várias questões relacionadas com a pele.

Benefícios da uva

Benefício da Uva Para o Coração: As uvas são conhecidos por serem um ótimo fruto para o Coração. Isso porque, a Uva irá aumenta o nível de óxido nítrico no sangue, que por sua vez irá reduzir a coagulação do sangue. As uvas são ricas em antioxidantes que ajudam na redução do processo de oxidação do mau colesterol. Pterostilbeno está presente nas uvas que pode também reduzir o nível de colesterol. Resveratrol e quercetina são os flavonóides, que atuam como poderosos antioxidantes. Eles ajudam na proteção das paredes das artérias de danos. Resveratrol reduz as atividades de um hormônio conhecido como angiotensina, que pode aumentar a pressão arterial, reduzindo a largura das paredes das artérias. Estes antioxidantes também inibem os danos que podem ser provocados por radicais livres, limpando assim as toxinas do sangue.
Uva Prevenir a Constipação: A Uva é conhecido como um laxante devido à presença de ácido orgânico e de celulose. As uvas são ricas em fibra dietética que os torna potente na limpeza do trato intestinal. Elas são conhecidos para acalmar a membrana intestinal e estômago. A fibra insolúvel pode ajudar na formação de grandes quantidades e pode promover a excreção saudável.
Benefício da Uva contra o Câncer: A uva tem um alto teor de Antioxidante o que faz ela ser considerada uma Fruta Anti-Câncer. Resveratrol encontrado na uva reduzir o metabolismo de células cancerígenas. A uva mostrou-se ser bastante eficaz em prevenir o câncer de mama.
Proantocianidinas também são antioxidantes que são encontrados na uva e são eficazes contra o câncer. Eles ajudam contra o processo de oxidação causados ​​por radicais livres. O câncer de próstata, câncer de pele e câncer de cólon são os outros tipos que podem ser prevenidas pelo consumo de uva.
A uva podem atrasar o aparecimento da Doença de Alzheimer: Várias doenças de demência relacionada podem ser adiada pelo consumo de uva. O Resveratrol encontrado nas uvas pode ajudar no retardamento do processo de danos em células do cérebro, bem como os danos que ocorrem devido aos radicais livres. O fluxo de sangue é conhecido por ser aumentada em 200%, devido a ele. As uvas podem ajudar a melhorar as atividades cerebrais, juntamente com melhores funções cognitivas. Nível de peptídeos amilóide-beta podem ser reduzida em pacientes que sofrem de doença de Alzheimer.
Benefício da uva para os Olhos: Uva é uma excelente Fruta para a saúde dos olhos por causa dos antioxidantes presentes que ajudam na redução de ocorrência de doenças tais como a degeneração macular e catarata. Estes antioxidantes também impedir o processo de oxidação e perda de visão.Uva-benefícioBenefício da uva Para Pele: As uvas são uma fonte de vitamina C e antioxidantes, o que a torna uma fruta maravilha para a saúde da pele. Os antioxidantes presentes nas uvas podem evitar o processo de oxidação dos radicais livres, evitando assim o envelhecimento, rugas, Acnee manchas escuras podem ser prevenidas através do consumo de suco de uva. A Vitamina C melhora o processo de digestão, que, eventualmente, ajuda na eliminação de toxinas do corpo. Um corpo saudável reflete diretamente sobre a pele de uma pessoa, e podem trazer brilho a ela. As uvas são também anti-microbiana e anti-inflamatória, que ajuda na luta contra vários micróbios no corpo. A interleucina 6 (IL-6), interleucina-1 beta (IL-1B), e fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) são várias enzimas pro-inflamatórias que podem ser reduzidos através do consumo da uva.

OUTROS BENEFÍCIO DA UVA PARA SAÚDE

  • Uva é bem conhecidas como sendo úteis contra a enxaqueca e as dores de cabeça. Seu suco podem ser consumido pela manhã para obter alívio imediato.
  • Uva é benéfica contra a Acidez devido ao ácido úrico podem ser reduzida com o Consumo da uva, com isso você estará prevenindo danos aos rins.
  • Uva irá Fortace o Seu Sistema Imunológico.
  • Uva é um agente anti-microbiana, com isso seu corpo terá uma maior Defesa.
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